sábado, 12 de dezembro de 2009

UM NÓ EM COPENHAGUE

Parecia que estava tudo caminhando bem, quando surgiram duas cartas de intenções de grupos diferentes: os desenvolvidos(Dinamarca e restante da Europa) e os que estão em desenvolvimento(liderados pela China). É evidente que apresentaram proposições diferentes, de acordo com suas necessidades quase opostas. Foi detonada uma guerra de papéis. O curioso é que os dois documentos não foram apresentados, eles "vazaram" diretamente para a mídia. Quando os ânimos estavam se apaziguando, surgiram os "países náufragos", os pequenos países formados por ilhas que estão afundando, à medida que a água do mar sobe, devido ao aquecimento global. Esses países querem e precisam de uma solução imediata, pois estão desaparecendo. Em seguida se ergueram os países africanos que se aliaram aos "náufragos", porque, segundo eles, a cada aumento de 2°C de temperatura geral, correspondem 4°C em toda a região desértica do centro da África. Além do mais, há os países que são muito pobres, sem recursos para controlar sua poluição. No final de contas, trata-se de um problema de dinheiro, porque os países em desenvolvimento e os mais pobres, precisam de grandes financiamentos para poder se dar ao luxo de controlar suas emissões de CO2. Mas ainda há tempo e se houver vontade, alguma coisa boa vai acontecer.

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