sábado, 15 de janeiro de 2011

CHOQUE DE GESTÃO?

O anúncio de que o novo governo vai adotar um programa de melhorias administrativas similares às que são usadas na Austrália e na Nova Zelândia, sacudiu o país. A eficiência de um país pode ser medida pelo tratamento do dinheiro público, previsão orçamentária e acompanhamento de metas e desempenho. A criação de metas e a cobrança de resultados são a base do programa. Para isso, está sendo criado o Conselho de Gestão e Competitividade, para controlar a eficiência dos órgãos do governo. Entre nós, o primeiro escalão foi montado sob o critério político, mas com o segundo escalão escolhido por critério técnico, mais o Conselho de Gestão e Competitividade a auditar os resultados e o respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, poderemos ter um verdadeiro choque de gestão. Sem dúvida, esta é a medida que pode levar o país a crescer de maneira sustentada.

TRAGÉDIA NA SERRA

Até hoje, já contamos mais de 500 mortos na enchente com deslisamentos de terra, que assolaram os municípios de Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, mais alguns adjacentes.
Não dá para entender como tantas pessoas morreram aqui, enquanto na Austrália, onde houve há pouco tempo uma tremenda inundação, o total foi de apenas 19 mortos. Algo está profundamente errado. As tempestades que se formam, são detectadas pelo Serviço Meteorológico, pelo menos 24 horas antes e deveria haver um sistema de comunicação e alerta à população, com pelo menos 2 horas de antecedência. Com isso, poderiam ser removidos os moradores das áreas de risco, que por sinal, já eram conhecidas desde as enchentes do ano passado. A falta de aviso foi de total irresponsabilidade das autoridades, muitas vidas poderiam ter sido salvas. A natureza não é mais tão imprevisível assim, o que é necessário é obedecer à orientação dos nossos ecologistas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PRESENÇA DA PRESIDENTE

Apesar do momento triste, é motivo de júbilo, ver que a nova presidente, embora com algum atraso, foi verificar em Teresópolis, o alcance do desastre ecológico e quais as medidas que o governo federal pode tomar, para apoiar o Estado do Rio e os municípios de Teresópolis, Petrópolis e Friburgo. Além das medidas necessárias, sem
dúvida, a presença física da presidente, traz alento à gente sofrida da região. Nos últimos anos, nos acostumamos à ausência dos governantes, nas diferentes tragédias que nos assolaram e é um alívio, ver que os governantes atuais, presidente e governador, não se omitem nos momentos difíceis.

sábado, 1 de janeiro de 2011

ALVÍSSARAS

Dois dias antes da posse, a nova presidente declarou que vai privatizar os aeroportos
, embora os mais importantes e os de importância estratégica devam continuar sob o comando da Infraero, nos primeiros momentos. Pode ser que com bons resultados, todos os aeroportos passem às mãos dos civis. Não fosse a expectativa de caos neste final de ano, provavelmente a resolução não seria tão rápida. Consta que este será um dos primeiros atos do novo governo. É evidente que isso contraria a ideologia do presidente Lula, para quem o mais importante é fortalecer o estado, mantendo ou criando estatais, mesmo inoperantes. Aleluia! Parece que temos novo governo.

FINAL INFELIZ

Este final de governo promete ser inesquecível. Além de uma inflação em subida, tivemos alguns eventos marcantes e altamente lesivos aos interesses da população.
Ao final dos trabalhos legislativos, o Congresso resolveu se conceder um aumento de 62% em seus proventos, seguido do aumento proporcional do executivo e de todas as câmaras estaduais e municipais. Os aeroportos não satisfeitos com o mau atendimento aos usuários, começaram uma operação tartaruga que evoluiu para uma greve geral dos aeroviários, felizmente abortada pela intervenção do governo que acordou e acionou Solange Vieira, conseguindo evitar o caos nas festas de fim de ano. A nova presidente anunciou a criação de mais dois ministérios, em vez de extinguir pelo menos uns dez, isso para acomodar mais alguns políticos que fracassaram nas urnas.
Para completar o saco de maldades, o presidente Lula assinou o decreto do aumento
do salário-mínimo, que, pela primeira vez em oito anos, ficará abaixo da inflação.
Como corolário, o presidente declarou que vai conceder refúgio político ao notório criminoso italiano Cesare Battisti.