terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DUAS UNIVERSIDADES DESCREDENCIADAS

Desde 2012, a Universidade Gama Filho e a Univercidade, vêm sendo supervisionadas pelo MEC, mas a gestora que é o grupo Galileo, não tomou as medidas indicadas e a situação delas é caótica. No dia 13 deste mês, o MEC resolveu descredenciar as duas, o que significa o fechamento dos estabelecimentos. Os alunos deverão ser acolhidos por outras Faculdades em exercício. O problema é grave, sobretudo em relação à Gama Filho, que tem uma das maiores Faculdades de Medicina do Rio. Pensar que foi criado o programa Mais Médicos, importando médicos do exterior e agora vamos fechar uma grande Faculdade, impedindo que estudantes do último ano se formem e possam ajudar o SUS. A verdade é que não há vagas suficientes em outras Faculdades de Medicina e talvez muitos alunos desistam. O Governo que foi tão criativo ao inventar o programa Mais Médicos, poderia intervir por meio do MEC, nomeando gestores para as duas Universidades, sobretudo a Gama Filho e reservando uma verba tão grande quanto a que entrega a Cuba, para fazê-las funcionar. As duas entidades têm todo o necessário, só lhes falta dinheiro, que foi desviado pelos gestores atuais.

CONFISCO DE POUPANÇA

Este mês de Janeiro, já começou com a "contabilidade criativa" inflando os lucros da Caixa Econômica, para aumentar os dividendos transferidos à União no final de 2013. Para isso, a Caixa resolveu encerrar cerca de 500 mil contas no valor total de R$719 milhões, o que foi uma verdadeira expropriação. Descontados os impostos, o valor de R$420 milhões foi considerado lucro, sobre o qual uma bela taxa foi recolhida pela Receita Federal. O Banco Central resolveu interferir, mandando que fosse desfeita a operação. Os depositantes de caderneta de poupança ficaram assustados, mas os recursos estão à disposição dos clientes. A Caixa deu como motivo, o fato de as contas encerradas apresentarem erro de cadastro. Mas o Banco Central não aceitou isso e voltou tudo ao que era antes, embora não se saiba como vai ficar o imposto sobre o falso lucro que já tinha sido recolhido ao Tesouro.