quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
HONDURAS - SOLUÇÃO À VISTA
Depois de tanto disse-me-disse, houve a eleição em Honduras, com um número razoável de eleitores e num ambiente bastante tranquilo. Foi eleito o Sr. Porfírio Lobo,o que era mais ou menos previsto. No dia 2 de dezembro, o Congresso apoiado pela Suprema Corte de Justiça, decidiu que o Sr Manuel Zelaya não podia ser reintegrado no cargo de presidente, uma vez que sua destituição seguiu as determinações da constituição em vigor. Os EUA se deram por satisfeitos e reconheceram o presidente eleito, assim como a Costa Rica, a Colômbia e mais alguns países vizinhos. O Brasil, a Venezuela, a Argentina, o Uruguai e o Equador, se reuniram pouco depois, para declarar que não reconhecem o governo golpista, nem tampouco aceitam o resultado da eleição que consideram apócrifa. Vamos ver se quando for empossado o novo presidente, alguns desses mudam de idéia. O Sr. Zelaya acaba de decidir que vai deixar a embaixada do Brasil, assim que conseguir um salvo conduto de seu país, permitindo que saia de seu refúgio e se desloque até ao aeroporto, sem o perigo de ser detido. Sua saída, espero, vai facilitar qualquer mudança de atitude do nosso país.
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Infelizmente nos metemos indevidamente em um problema de um paisinho da América Central. O Lula e seus asseclas Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, foram manipulados pela Hugo Chavez, e eis que de repente, o Sr. Zelaya aparece na porta da Embaixada pedindo abrigo, para surpresa de todos.
ResponderExcluirInteressante notar que, nesse caso, o Brasil, Venezuela e demais governos bolivarianos, acusam os Estados Unidos de não se esforçar suficientemente para forçar o governo "de facto" de Honduras a aceitar de volta Zelaya. Isso porque o resto do tempo falam que os EUA se metem em tudo e deveriam deixar de fazê-lo, e aceitar a intermediação de organismos multi-laterais, como a OEA, cujo atual presidente é José Insulza, um chileno socialista.
O plano criado por Arias, presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da paz, foi torpedeado por Chavez e Lula, e por isso não conseguir ser implementado, justamente quando se estava muito próximo de chegar a um acordo entre as partes.
O saldo final é um visitante indesejado em nossa embaixada, nenhum vislumbre de saída no impasse e um presidente eleito que não é reconhecido por parte dos paises americanos.
Como sair dessa enrascada? Com a palavra os nobres Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, artífices da desmoralização do nosso querido Itamarati.
Humberto,
ResponderExcluirrealmente, dá pena ver o nosso antigo e glorioso Itamaraty, metendo os pés pelas mãos. Depois que o novo presidente eleito, Porfírio Lobo for empossado, é possível que haja uma solução para Zelaya e o Brasil possa ficar livre dessa responsabilidade.