terça-feira, 5 de janeiro de 2010

TRAGÉDIA

O Ano Novo tão esperado trouxe enchentes, deslisamentos, desabamentos e mortes, no Grande Rio e no Estado do Rio. É tudo uma tristeza só. Ter que chorar a morte de pessoas em plena saúde e num momento que deveria ser só de alegria. Em Angra dos Reis, nas primeiras horas do dia primeiro, deslizamentos de terra soterraram casas, pousadas e caminhos, matando, segundo as notícias até agora, ao redor de 60 pessoas, contando com Paraty, Ilha Grande e arredores. Na baixada fluminense, a chuva torrencial, provocou enchentes e acidentes. Em São Paulo, desde a capital até ao Vale da Ribeira, enchentes provocaram destruição. A pequena cidade de São Luiz do Paraitinga ficou literalmente debaixo dágua, com uma enchente de três metros de altura. É preciso que nossas autoridades sejam mais rigorosas em relação à urbanização de nossas cidades, impedindo o uso de encostas de grandes declives, edificação ao nível e muito próximas de rios ou do mar. A Natureza às vezes é madrasta, mas nós temos que procurar obedecer às diretrizes dos nossos engenheiros e dos nossos urbanistas. Os prefeitos são os verdadeiros responsáveis pelas suas cidades e devem se apoiar mais nos critérios técnicos do que políticos, quer no caso das encostas, quer no caso de terras alagadiças, como é o caso da "Veneza Carioca", projeto que está no PEU, o novo programa de edificação de novas áreas no Rio. Terras alagadiças são sínônimo de enchentes frequentes.

2 comentários:

  1. Essa falta de fiscalização deve-se a mais "nobre"finalidade política, a não perda da simpatia dos mais carentes e consequentemente dos seus votos, a fim de que não se perca o que de fato interessa a 90% dos que estão no poder, a oportunidade e chance de poder engordar mais seus já polpudos "cofrinhos" que para eles valem muito mais do que a vida de pobres coitados, e só acham chato quando ás vezes os menos pobres coitados porém coitados incautos se vão nessas fatalidades, como o caso dos que estavam na Pousada em Angra....

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  2. Beijos, Doutora, esqueci de me identificar no comentário postado acima.
    Ana Claudia

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