É difícil para qualquer brasileiro, entender esse decreto que estabelece um programa de direitos humanos, que Lula fez surgir da cartola, no final de 2009.
Em primeiro lugar, no meio de toda a confusão, nota-se que se trata mais de direitos políticos do que de direitos humanos. O que em seguida salta aos olhos é o caso da Anistia, cuja revisão só pode gerar novos conflitos, provocando logo a reação dos militares. Também, se percebe o interesse em dar força ao MST, uma entidade anômala, que recebe ajuda econômica do governo, alterando o conceito da propriedade privada e prejudicando o agro-negócio, um dos setores mais bem sucedidos da nossa economia. Advoga a descriminalização do aborto e propõe erradicar os símbolos religiosos em geral, conseguindo assim provocar a reação da Igreja Católica e de todas as religiões ou cultos do país. De novo, aparece a tendência a restringir o papel da Imprensa, do Cinema, do Teatro, da TV e provavelmente a Internet também. Aliás, creio que o controle da Mídia, sempre foi e continua sendo um dos principais objetivos deste governo. O momento não poderia ser mais desastrado, justamente no último ano de governo, que é também um ano eleitoral. A não ser que Lula esteja provocando uma reação popular, com o objetivo de fazer um plebiscito do tipo que o Zelaya queria fazer em Honduras. Tenho certeza de que em vez de burro, Lula é uma raposa das mais felpudas, que não dá ponto sem nó. Esse decreto que traz em seu bojo, 27 leis diferentes, abrangendo quase todas as vertentes políticas, com o objetivo visível de moldar o país de acordo com ideais esquerdistas ultrapassados, foi feito com uma finalidade que em pouco tempo vamos conhecer.
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