ENERGIA ATÔMICA, DE VOLTA.

Depois de 1986, quando houve o acidente de Chernobyl, na Ucrânia (da antiga União Soviética), o mundo ficou assustado e a construção de novas usinas atômicas foi paralisada. Agora, devido à preocupação com o aquecimento global, vê-se uma euforia mundial em torno dessa energia não poluente, com a construção de 53 novas centrais e mais 135 planejadas, nos mais diferentes países. Embora o domínio da tecnologia do beneficiamento do urânio para fins pacíficos possa ser revertido facilmente para finalidades bélicas, há um consenso em torno da necessidade dessa fonte de energia limpa. O problema maior é quanto ao destino dos rejeitos radiativos, cuja radiação se mantém elevada por milhares de anos. Mesmo sem resolver este último problema, o mundo se prepara para a utilização cada vez maior, da energia nuclear.