sábado, 24 de outubro de 2009

INACREDITÁVEL!!!

Se algum desses gurus econômicos tivesse afirmado pelos idos de 1960 que o Brasil, menos de 50 anos depois estaria envolvido com o problema de supervalorização de sua moeda, teria sido tachado de louco, ignorante e incompetente. Vocês já pensaram na cara que faria Eugênio Gudin, se visse o que está acontecendo agora? Mesmo há dois anos atrás, ninguém soube prever o que temos hoje. É verdade que se não tivéssemos o real que nos permitiu ter uma inflação controlada abaixo dos dois dígitos, nada disso seria possível. Com a tranquilidade de uma moeda estável, a modernização da cultura agrícola e o aumento da capacidade da Petrobrás em nos suprir de petróleo, chegamos ao momento atual. Embora seja algo notável, essa supervalorização, ela não é tão bem-vinda como seria de supor, pois leva a uma diminuição da exportação nacional, enquanto favorece a importação. Ora, a importação desordenada, só pode trazer dificuldades para a indústria e comércio internos. Devido a isso, o Ministro da Fazenda determinou uma taxação dos capitais externos que forem aplicados na Bolsa. Esse Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, não terá muita força quanto ao objetivo citado acima, mas, sem dúvida trará um bom aporte de dinheiro ao Tesouro. Aporte esse, muito bem-vindo, já que poderá ajudar a maquiar o déficit causado pelo grande aumento das despesas do Governo. Segundo andei lendo, o que poderia ajudar a estabilizar a moeda, seria a tributação sobre rendimentos financeiros do capital externo aplicado no mercado financeiro, ou o aumento da alíquota de Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos aqui e enviados ao exterior. Na verdade, esse assunto é muito complexo e creio que cada grupo de economistas prefira uma solução própria. Como isso é uma "briga para cachorros grandes", vou "botar a minha touca" e esperar pelas soluções.

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