domingo, 16 de maio de 2010
IMITANDO OS GREGOS
O Brasil parece estar seguindo as pegadas da Grécia, fazendo as mesmas bobagens que aquela fez, para chegar à situação atual. O desprezo às leis do mercado, os gastos excessivos com a máquina administrativa e a benevolência desmedida com os programas sociais e sobretudo com o sistema previdenciário, agora obrigam a Grécia a cortes drásticos em sua economia, começando por lesar os direitos dos aposentados que têm 15% de seus proventos cortados. Nosso país continua empurrando com a barriga o problema da Previdência. Eu sou aposentada pelo Estado do Rio de Janeiro e ganho o salário normal, pouco acima do salário mínimo, mas preferiria um aumento de 5% agora, em lugar dos 7.7% que o Congresso quer instituir. Ganhar mais um pouquinho e correr o risco de quebrar a Previdência, não é vantagem nenhuma. O que é imperioso fazer, é não lançarem mão dos fundos da Previdência para fazer demagogia, instituindo pensôes para quem nunca contribuiu. Se se trata de idosos, eles já têm a Pensão dos Idosos, não há motivo para dar pensôes aos músicos e aos jogadores de futebol que estão na penúria, porque foram imprevidentes. O presidente sugeriu pensôes para antigos craques de futebol, muito acima da média dos antigos contribuintes, além de uma espécie de indenização de R$100mil, para começar. Lamento muito, o fato de ter feito medicina e trabalhado 33 anos em Hospital Público, para agora ver que outras categorias têm mais direitos do que eu. Sou favorável aos programas sociais, mas que eles sejam suportados pelo Tesouro e não pela Previdência, pois é mais justo repartir o ônus por todo o povo, do que deixá-lo recair nas costas dos trabalhadores aposentados.
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