Na primeira semana de fevereiro, os mercados oscilaram muito, derrubando as bolsas no mundo. Aquele céu de brigadeiro de estabilidade econômica global, que permitiu a decolagem do Brasil rumo a uma melhor posição no ranking mundial, já era. Em 2008, o estouro da bolha imobiliária americana, sacudiu violentamente os mercados mundiais, obrigando todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, a rever suas políticas fiscais. Durante o ano de 2009, houve uma corrida geral para socorrer os bancos, reduzir impostos e aumentar os gastos, com o objetivo de evitar a recessão.
Mas alguns países, como Grécia, Portugal e Espanha, que já tinham suas economias comprometidas, estão agora com grande déficit fiscal. Os mercados, com essa nova crise, estão muito nervosos e as bolsas refletem isso. O problema da Grécia é o mais sério, porque como membro da UE, não pode imprimir moeda, nem mexer na taxa básica de juros. O Brasil também está com um déficit fiscal, que precisa ser controlado, diminuindo-se os gastos da máquina governamental. Nessas horas de perigo de recessão global à vista, os investidores ficam nervosos e supercautelosos. O Brasil não está em perigo imediato, mas não convém baixar a guarda.
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