Agora é a última moda, comprar por preços simbólicos ou "a perder de vista", empresas públicas em estado pré-falimentar, ou seja, que estejam em maus-lençóis.
É verdade que isso só é rentável se você tiver QI, ou melhor, fôr amigo ou conhecido de uma autoridade com influência no negócio. Estamos vendo o caso da Eletronet, que era dividida em duas partes, 49% Lightpar e 51% AES. A AES não investiu o que devia e a Lightpar requereu sua falência em 2003. A AES decidiu sair da Cia. em 2004 e vendeu sua parte da "massa falida" à Contem Canadá, provavelmente por um precinho de ocasião. Em 2006, esta última, vendeu 25% de sua participação à Star Overseas, uma Cia. offshore, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, conhecido paraíso fiscal. O dono desta Cia., Nelson dos Santos, pagou R$1,00 à Contem Canadá, o que torna o negócio surreal. Em março de 2007, o Sr. Nelson contratou o Sr. José Dirceu como "consultor" por R$620.000,00. Dá para notar que o Sr. Nelson está muito confiante em vir a ganhar um bom dinheiro com essa participação na Eletronet (de 100 a 200 milhões). O mais engraçado é que a Eletronet foi criada em 1999, para administrar a rede de fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobrás, de modo que a "massa falida" dela é só papel.
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