terça-feira, 22 de setembro de 2009

COTAS RACIAIS

Essa mania de copiar os americanos já está indo longe demais. Por ex.: instituir cotas raciais para que um aluno possa cursar uma Faculdade, parte do pressuposto de que só a raça branca tem esse direito. Isso era verdadeiro nos E.U.A. até há poucos anos, mas não no Brasil. Aqui temos uma prova de capacidade, o Vestibular e basta alcançar uma determinada nota mínima, ou média, para ser admitido em uma Faculdade, sem nenhuma outra consideração. Este sistema de ingresso, tem mais de cem anos e é inteiramente democrático. O problema no Brasil é a escola pública, que não cumpre seu dever de preparar todos os alunos, para que possam, no caso de assim o desejarem, se prepararem para entrar em uma Faculdade. Ora, com o sistema de cotas, o aluno negro, pardo ou índio, que se declarar como tal, poderá ingressar em uma Faculdade, com notas inferiores ao que foi estabelecido para os brancos. Logo à primeira vista, a impressão que se tem é que os cotistas têm capacidade mental inferior, o que não posso aceitar, visto ter tido colegas negros de grande capacidade intelectual, mesmo não sendo de famílias de bom poder aquisitivo. O problema não é nem econômico, porque a escola pública, que é gratuita, pode e deve preparar os alunos em todo o território nacional. Mas o brasileiro, em vez de buscar corrigir seus erros, prefere apelar para o ”jeitinho”. Só que neste caso, o problema é muito mais sério, porque determina uma separação entre os alunos, baseada no critério de raça. Na verdade, no Brasil não há conceito de raça e sim preconceito de cor. Para um país racista, mesmo que o indivíduo seja louro de olhos azuis, se ele tiver um avô pardo ou negro, será considerado de raça negra, pois dizem que basta uma gota de sangue negro. Por aí vocês vêm que nós não somos racistas, mas se insistirem com esses conceitos perniciosos, pode ser que fiquemos assim. E o mais grave é pensar que somos todos da raça humana, não existe divisão racial, tomando cor, feições ou cabelo como fatores determinantes. Os políticos negros que estão trabalhando para o implemento dessas noções de raça, parece que não se lembram de que José do Patrocínio era negro e que Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras, uma glória nacional, era pardo. Convém examinar as fotos de Rui Barbosa, outra glória nacional, pois os traços da “raça” negra, estão lá. No interior do país, onde vivi alguns anos, prefeitos negros ou primeiras damas negras são comuns e ninguém se preocupa com a cor de um fazendeiro, de um pequeno ou grande empresário, o que importa é o valor pessoal. Nas cidades grandes é que existe um certo ranço de “racismo”, isso devido à grande quantidade de europeus que aí vivem. Amigos, vamos deixar de lado essa história de raça, vamos cuidar de ser bons cidadãos, lutando para que todos os brasileiros, não importando, cor, religião ou costumes, tenham todas as oportunidades a que fazem jus.

2 comentários:

  1. Ana Claudia Luzardo de Castro25 de setembro de 2009 às 15:43

    Mais uma das formas em que o "Desgoverno" diz a que veio. A União certamente teria condições de pagar bons Professores e promover uma reforma no ensino público, caso quisesse de FATO letrar a população. Não há interesse, povo sem estudo questiona menos. Isso é POPULISMO barato. Querem fazer bonito lá fora, mas não arrumam a própria casa onde está cheio de de "poeira" debaixo do tapete."Poeira" para não ser deselegante, pois o que existe por baixo desse "tapete" conheço por outros nomes. Todos feios.

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  2. Ana Claudia, você tem razão, os diferentes governos que temos tido, se esqueceram da educação. Mas o problema das cotas é mais grave, porque pode fazer surgir uma divisão da população pelo critério de raça e já temos problemas de sobra.
    Bjs.

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