quarta-feira, 21 de abril de 2010
A NOVELA DE BELO MONTE
Essa nova hidrelétrica que se tornou o "Ai, Jesus" do presidente Lula, parece fadada ao fracasso. O presidente quer garantir o lançamento do empreendimento, para usar como palanque para a sua candidata, pois imagina estar favorecendo o progresso do país. Acontece que uma usina elétrica desse porte precisa da garantia de uma vazão determinada para utilizar todas as suas turbinas. Ora, o Rio Xingu, que será o fornecedor da água necessária, durante seis meses do ano tem sua vazão diminuida a menos de 50% do total. Mesmo com o rio desviado de seu leito, prejudicando a vida de índios e população ribeirinha, com uma só barragem, o resultado será pífio. O projeto vem sendo alvo de protestos de técnicos, ecologistas e do povo em geral. O governo teve que entrar como sócio majoritário para conseguir candidatos para o leilão de construção da bendita usina. Vê-se que o presidente Lula não aceita contestações, já que o nosso "Napoleão Bonaparte" acha que sua vontade deve estar acima de tudo, até mesmo da lei. É uma pena, pois dentro de cinco anos vamos ter nas mãos um "elefante branco", caríssimo e sem grande serventia.
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