quarta-feira, 10 de março de 2010
SACO DE GATOS
Essa história de Eletrobrás, Eletropar e Eletronet é típica das empresas públicas. Elas dividem suas atribuições entre si, formando um verdadeiro cipoal de serviços. A Eletrobrás surgiu com o fim da Light e o seu braço de participações, a Lightpar, tornou-se Eletropar. A Eletropar tem 49% das ações da Eletronet, que vendeu 51% à AES, que nada fez e terminou vendendo sua parte à Contem-Canadá que por sua vez vendeu metade do que tinha à Star Overseas do empresário Nelson dos Santos. Foi este que pagou ao ex-ministro José Dirceu para fazer lobby a favor da Eletronet no Plano Nacional da Banda Larga(PNBL). Dizem as más línguas que a Eletropar é só "uma máquina de pagar salários e honorários". Seu custo anual está em torno de R$3,4 milhões a R$3,7 milhões. Apesar de falida, a Eletronet tem sete conselheiros, entre eles um dentista, que é claro, tem um belo QI. Fala-se muito na "massa falida" da Eletronet e de seus sócios, a Contem-Canadá e a Star Overseas, mas a verdade é que a Eletronet foi criada só para fiscalizar e administrar as fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobrás e portanto não há nada palpável além de montes de papel. É tão complicado o negócio que fica difícil entender o espírito da questão.
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