EM COMPASSO DE ESPERA

Em julho passado, a situação econômica do país estava cada vez mais crítica. Agora temos o adicional da crise política, com o pedido de "impeachment" da presidente e também a ameaça de cassação do presidente da Câmara, tudo isso somado às citações de vários políticos pela PF e STF.
Ontem se exonerou o ministro da Fazenda, Levy, que foi imediatamente substituido por Nelson Barbosa, que era quem na verdade estava comandando a Fazenda. Ora, o Nelson pensa igual à presidente e é a favor de ignorar metas fiscais e lançar mão de subsídios para incrementar o comércio e assim aumentar a arrecadação de impostos. Ou seja, não voltamos à estaca zero, é pior, regredimos.
A situação é tão grave que vários hospitais estão fechando e até o INSS não conseguiu pagar o 13º dos pensionistas, tendo pago só os da ativa e os seus aposentados. A taxa de desemprego cada vez  sobe mais, devido ao fechamento de empresas públicas e privadas. O dólar subiu e se mantém alto, refletindo nosso pouco poder econômico. O ajuste econômico imaginado por Levy, nunca foi tentado e assim continuamos nossa marcha para o fundo do poço. O governo só pensa em criar novos impostos, mas está difícil, já que o nosso PIB está zerado. Vamos ver o que nos reserva 2016.