domingo, 15 de agosto de 2010

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

Decididamente, o Irã não consegue sair das manchetes mundiais. Agora só se fala da condenação à morte por apedrejamento, de uma mulher iraniana. Ela, apesar de viúva, é acusada de adultério e nesses casos, a pena de morte, de uso secular, é por apedrejamento, que é um meio bárbaro de executar um sentenciado. No caso, é difícil até mesmo verificar os fatos, pois o uso de confissão obtida por meio de tortura, torna todo o processo surreal. O nosso presidente, embora "condoído" com a situação da pobre viúva, está temeroso de insistir junto a seu "amigo", o presidente Ahmadinejad, no sentido de permitir que a ré venha se asilar no Brasil. Realmente o asilo aí não cabe bem, pois o crime não é político. Talvez fosse melhor que sua pena fosse modificada para prisão no seu próprio país. Este caso é sobretudo simbólico,pois galvanizou a opinião pública dos países onde os Direitos Humanos são levados a sério. Há um movimento de organismos internacionais no sentido de influenciar países onde a mulher tem uma situação subalterna ao homem, a rever suas leis, humanizando-as. É extremamente importante evitar que venham a ocorrer outros casos como este.

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