sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O PIBINHO

Este final de ano está sendo marcado pela grande queda do nosso PIB, que a imprensa apelidou de "pibinho". Durante o ano, o governo interferiu energicamente na política econômica, mas infelizmente de maneira errada, pois segue uma orientação estatista, de acordo com uma ideologia do estado forte, que deu maus resultados onde foi usada. Mesmo aqui, já tivemos essa orientação durante a ditadura militar, com o resultado posterior de um atraso econômico de uns vinte anos, em geral e atraso brutal em relação à Informática. Conseguimos, a partir de 1980, aos poucos, reorganizar as nossas maiores empresas, privatizando as estatais e quebrando o monopólio da Petrobrás. No entanto, este ano, vemos após intervenções desastradas, a nossa empresa nº 1, a Vale do Rio Doce, perder metade do seu valor patrimonial e ao mesmo tempo, a Petrobrás também amargar uma perda de 48% de seu valor. Nestes últimos dias, parece que o governo acordou e compreendeu que sem privatizar, não teremos aeroportos, portos e estradas eficientes. Nosso problema básico é de infraestrutura, além do descaso em relação à Educação, que corrigido, pode levar nosso país não só a um PIB de alto valor, mas sobretudo a um IDH de primeiro mundo.

FELIZ ANO NOVO

Aos amigos, parentes e leitores,
este foi um ano especial, em que a Justiça voltou a mostrar seu valor, fazendo com que a palavra Cidadania voltasse a ter sua verdadeira significação. Sem dúvida, o nosso Natal foi abrilhantado com o término do julgamento mais importante dos últimos anos. Agora desejo a todos, que o Ano Novo traga muitas oportunidades, muitas realizações, além de felicidade e paz.

sábado, 8 de dezembro de 2012

NOVO ESCÂNDALO

Nem bem estávamos com o espírito fagueiro devido às condenações do mensalão e sem pausa para respirar, já temos outro escândalo de corrupção, desta vez mais próximo do governo. A operação policial "Porto Seguro", ainda em novembro, saiu prendendo diretores de agências reguladoras e entre elas, uma figura singular: a secretária do ex-presidente Lula, atual secretária do Escritório da Presidência da República em São Paulo, onde o ex-presidente continua a despachar rotineiramente. Essa secretária, chamada pelos amigos de Rose, parecia ter uma influência descabida entre os elementos do segundo escalão do governo, conseguindo vantagens e nomeações. Alguns alegam que sua força advinha da intimidade que gozava junto ao ex-presidente. Imediatamente o governo interferiu, blindando sobretudo a inefável Rose, que não deveria ser interrogada, nem convidada a se explicar em qualquer foro. De qualquer maneira, as investigações continuam e vamos ver no que vai dar. Como sempre, o ex-presidente fica mudo e até conseguiu ser convidado a ir ao exterior para fazer as palestras de sempre.

UM MES INESQUECÍVEL

Novembro passado ficará marcado como um mes inesquecível, pois no seu final, foram calculadas as penas dos 25 condenados do "mensalão". José Dirceu pegou 10 anos e 10 meses, Marcos Valério, 40 anos e 2 meses, João Paulo Cunha, 9 anos e 4 meses e por aí afora. Houve 12 absolvições por falta de provas convincentes. Mas o que mais impressionou o povo, foi a condenação a cárcere fechado para José Dirceu, João Paulo Cunha, José Genoino, Marcos Valério e Delúbio Soares, assim como para a presidente do Banco Rural e seus diretores. Ainda falta decidir a prisão imediata ou não dos condenados, assim como a perda do mandato dos três parlamentares. Mas a sensação de alívio já é geral, pois o clima de impunidade sumiu. Este foi e continua sendo um julgamento excepcional, pois venceu toda a pressão política contra, assim como a pressão popular a favor, mantendo-se o tribunal dentro das normas da ética, julgando estritamente segundo as provas obtidas. Este é um grande momento para a nossa Democracia.