GUERRA NO RIO

Há uma semana começou a reação da Polícia aos desmandos dos bandidos encastelados em algumas comunidades e com isso, estamos diante de uma verdadeira guerra urbana. Os nossos traficantes de drogas e de armas, revoltados com o sucesso das UPPs em vários morros, resolveram imitar os mexicanos e começaram a fazer ataques terroristas em vários pontos da cidade. Nos primeiros momentos, houve uma paralisia do Comando da Polícia, que felizmente foi seguido de reação do Governo do Estado, que conseguiu o apoio do Governo Federal e da Marinha. A reação do Comando da Polícia foi acompanhado por toda a Mídia, sobretudo pela TV, fazendo com que toda a população acompanhasse a ação. No momento, a situação está estável, caminhando para o controle total, com a detenção dos principais líderes dos bandidos e com o afastamento dos chefes já presos anteriormente, enviados a penitenciárias afastadas, localizadas no extremo norte do país. Parece que desta vez, o bom senso vai ajudar a Polícia, mantendo os chefes de facções, afastados de seus comandados, o que levará a uma quebra da hierarquia entre os bandidos, com a consequente desorganização dos mais diversos grupos.

O DIA SEGUINTE

Mal foi concluido o segundo turno das eleições para presidente do país, e a candidata eleita anunciou o exame da possível volta do execrado imposto, chamado de CPMF. É interessante observar, que nos palanques do segundo turno, em nenhum momento se falou de impostos novos ou redivivos. A população reagiu mal, mas a caneta está na mão de D. Dilma e agora é ela quem manda. Outra notícia tão má quanto essa, é a conferência sobre a regulação da Mídia, assunto que a candidata eleita tinha vetado.
Vê-se com clareza que para o PT, o antes e o depois de eleições, são momentos que podem ser inteiramente contrários. Vamos ver que tipo de governo vamos ter, a partir de janeiro próximo, pois a transição não está sendo nada promissora.